Andy Murray: «A partir do momento em que estamos no court não pensamos no nosso ranking»
Venceu este domingo o Masters 1000 de Paris, mas já conhece os seus adversários para o próximo e último torneio do ano, o ATP World Tour Finals. Andy Murray, que ocupa desde esta segunda-feira o posto de número um mundial, descartou a vantagem do ranking, mas mostrou-se entusiasmado por voltar a jogar em Londres, onde vive atualmente.
“É obvio que é sempre bom estar nessa situação, de jogar em Londres e ser o número um mundial, mas acho que a partir do momento em que estamos no court não estamos a pensar no nosso ranking. Neste evento estamos a jogar com os melhores tenistas do mundo. Aqui cada encontro é extremamente duro, e estou ansioso por jogar, é sempre um ambiente espetacular jogar na O2 Arena, temos sempre um excelente público todos os anos, por isso vai ser bom.”, afirmou Murray.
Murray, que nunca venceu em Londres, mas que vem de cinco torneios ganhos, vai aproveitar os próximos dias para descansar e recuperar forças antes de enfrentar Stan Wawrinka, Kei Nishikori e Marin Cilic no Grupo John McEnroe:
“Agora vou tentar descansar durante uns dias, joguei até domingo em Paris, por isso agora vou provavelmente voltar ao court na quinta-feira. Preciso de uns dias de pausa, e depois começo a pressionar mais perto do fim-de-semana e é dar um último esforço por todos eles [tenistas] no evento, todos eles jogaram ténis muito este ano e espero que todos possam jogar bem.”
Quando questionado sobre que conselhos dar a Gael Monfils, que se estreia pela primeira vez no torneio, Murray afirmou que o francês não precisa de conselhos e que tem a certeza que vai dar espetáculo: “Temos muita sorte de ter o Gael no torneio, ele é um dos tenistas mais divertidos na tour, é um excelente atleta e ele merece muito estar aqui. Ele teve um ano excelente, do início ao fim, mesmo com algumas lesões, e mesmo assim conseguiu qualificar-se bem para o torneio. Por isso, Gael aproveita o ambiente [na O2 Arena], é bastante diferente de outros torneios que jogamos.”