Andy Murray: «Parece estar tudo bem em Gante, mas em Bruxelas a situação é diferente»
A viagem da equipa britânica para Gante foi necessariamente adiada por um dia, devido ao alerta máximo de ataques terroristas que continuam a minar alguns pontos da Europa. No entanto, chegados à cidade belga para disputar a final da Taça Davis frente à Bélgica no próximo fim de semana, os jogadores da Grã-Bretanha permanecem tranquilos com as medidas de segurança reforçadas.
“Todos estávamos um pouco preocupados. Tivemos de atrasar o voo por um dia, algo que não foi ideal, mas penso termos tomado a decisão correta”, começou por dizer Andy Murray, número dois do ranking mundial, à BBC Sport. “Tudo parece estar bem aqui. Em Bruxelas a situação é diferente, mas aqui não há nenhum problema. Isso ajuda-me a concentrar-me só no meu ténis”, confessou.
A 56 quilómetros de distância da capital belga, a comitiva britânica está em Gante desde segunda-feira. “Não se podia treinar no ‘court’ até ao dia em que chegámos [ontem], pelo que não nos prejudicou em nada. Quando chegámos a Gante, fomos para o hotel e viemos ao recinto. Aí vimos como estava tudo. Depois de vermos ficámos muito mais tranquilos”, admitiu, esta terça-feira, o escocês de 28 anos.
Leon Smith, selecionador britânico, também disse ter tomado a decisão correta. “Ajudou a acalmar um pouco as coisas”, reforçou, já em preparação para o confronto disputado entre 27 e 29 de novembro. A Grã-Bretanha vai jogar a final da Taça Davis pela primeira vez desde 1978, ao passo que a seleção da Bélgica tornou-se ainda mais histórica, ausente desta fase da maior competição por equipas há 111 anos.
EQUIPAS:
Bélgica (capitão Johan Van Herck):
- David Goffin
- Steve Darcis
- Ruben Bemelmans
- Kimmer Coppejans
Grã-Bretanha (capitão Leon Smith):
- Andy Murray
- Kyle Edmund
- Jamie Murray
- Dominic Inglot