Murray estudou jogadores belgas pelo stream
Nada na vida de Andy Murray acontece por acaso. Conhecido como um dos jogadores do circuito que mais dá no duro e mais a sério leva o trabalho de preparação para cada um dos torneios em que entra, o escocês de 28 anos faz questão de redobrar a carga de trabalhos quando em causa está a conquista dos títulos a que muito poucos conseguem deitar a mão.
Determinando a juntar aos seus dois títulos do Grand Slams a altamente cobiçada Taça Davis, o número dois mundial meteu mãos à obra e olhos nos seus adversários. Adversários que precisavam de ser cuidadosamente inspecionados.
“Vi o [Kimmer] Coppejans a jogar em direto na América do Sul, pela Internet. Assisti a três sets de encontros diferentes”, admitiu Murray, como confidencia o jornalista britânico Stuart Fraser na sua conta do Twitter.
“Vi todos os outros jogadores [belgas] a jogar vários encontros em terra batida para ter uma ideia de como eles jogavam, porque não conhecia muito bem o Ruben Bemelmans e o Coppejans e queria aprender mais sobre eles”, afirmou.
Esforços que não podiam ter dado mais frutos. A Grã Bretanha não só se sagrou campeã da Taça Davis como foi considerada a melhor equipa de 2015, tendo visto, ainda, o seu jogador mais cotado vencer o aclamado Spoty, o galardão com que a BBC distingue a Personalidade Desportiva do Ano na Grã Bretanha.
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