Adeus a uma verdadeira lenda: pioneiro Manolo Santana morre aos 83 anos
Era a notícia que nenhum adepto de ténis, especialmente espanhol, queria ler ou ouvir. Manolo Santana morreu este sábado, aos 83 anos, depois de uma vida marcada pelo facto de ter sido um autêntico pioneiro no desporto. Santana chegou a ser número um do mundo mas o seu legado estende-se muito além do que alcançou dentro de court e fica marcado como uma das páginas mais importantes na história do desporto.
Manolo Santana tinha uma doença degenerativa que o foi afastando dos holofotes e que agora lhe tira a vida. O mais recente cargo que desempenhou foi o de diretor do Mutua Madrid Open – passou a pasta a Feliciano López há dois anos -, uma posição que ocupou desde 2002, ano da criação da competição. Como dirigente deixou uma marca clara num dos maiores torneios do Mundo, mas como tenista foi um autêntico pioneiro.
Santana foi a primeira grande figura no ténis espanhol, como se percebe pelo facto de ter ocupado o trono do ranking ATP em 1965. Já em 1966, concretizou um sonho ao conquistar Wimbledon, mas terminou com mais dois títulos em Roland Garros e um no US Open. Um percurso ímpar que continuou também como capitão da seleção espanhola na Taça Davis e que nunca será apagado.