A incrível Hsieh: «Às vezes ninguém quer aquecer comigo»
A história de Su-Wei Hsieh é realmente incrível. Aos 35 anos, está pela primeira vez na carreira nos quartos-de-final de um torneio do Grand Slam em singulares, depois de somar mais uma vitória neste Australian Open. Numa conferência de imprensa fora da caixa, tal e qual como o seu ténis, a taiwanesa revelou que uma das principais dificuldades que tem é encontrar alguém que queira… treinar consigo.
“Ninguém me diz que não tenho potência. Mas às vezes chego a torneios e ninguém quer aquecer comigo, não tenho ninguém. Fico preocupada a pensar como é que vou sobreviver nesse dia para o encontro e penso apenas em não jogar muito mal porque não tive hipótese de aquecer. Nem posso pensar muito nessa altura”, revelou a jogadora, que estava tão feliz que deixou uma garantia: “Vou estar de volta para o ano!”
Segue-se Naomi Osaka, jogadora que já admitiu não gostar de defrontar Hsieh. A resposta da taiwanesa a esta temática é qualquer coisa. “Todos sabemos que ela é uma grande jogadora. Qualquer pessoa que a defronte vai ter problemas, mas não estou preocupada. Provavelmente, ela vai esmagar-me no court. Vou tentar fazer o meu jogo, o meu trabalho, e ver o que acontece”, sublinhou, antes de se mostrar surpreendido quando um jornalista lhe falou sobre o desafio que o seu ténis pode ser para Osaka. “Eu? Causar-lhe problemas? A sério?#8221;, comentou.
Mas Hsieh não se ficou por aqui e partilhou uma história curiosa relacionada com Petra Kvitova. “Gosto muito de disputar qualquer encontro, mesmo que seja torturada. É sempre divertido. Nunca derrotei a Kvitova por exemplo, mas houve uma vez que lhe ganhei mais jogos e disse isso. Ela até se estava a rir quando nos cumprimentámos junto à rede”, lembrou.