Svitolina agradece a Wimbledon pela proibição aos russos e bielorrussos

Por Pedro Gonçalo Pinto - Julho 22, 2022

Elina Svitolina continua longe dos courts — também porque engravidou entretanto — num momento em que a Ucrânia continua a ser alvo de um ataque por parte da Rússia. A tenista ucraniana, agora número 42 do ranking WTA, não compete desde Miami, explicando que precisou mesmo de ficar longe para se focar no que mais importava.

“Foram momentos muito complicados com a guerra. Era difícil competir mentalmente. Ter a minha família na Ucrânia em plena guerra é muito complicado de lidar. As minhas prioridades e perspetiva mudaram por completo. Não me sentia no lugar certo quando estava a competir. Por isso é que quis afastar-me um pouco. Estou contente por ter tirado um tempo. Agora estou ao lado dos meus”, destacou.

Por outro lado, Svitolina deixou um agradecimento… a Wimbledon. “Todos os ucranianos têm estado em conversações com a WTA, ITF e os Grand Slams, explicando a ajuda que precisamos, mas optaram por ir por caminhos separados. Fiquei muito triste. Mas tenho muito respeito e quero agradecer ao torneio de Wimbledon por fazer com que os jogadores se sintam apoiados, assim como por terem bons gestos para com os ucranianos”, referiu.

O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt