O que dizem os outros da nova-velha versão de Djokovic?

Não é preciso recuar assim tanto para darmos com o conturbado período vivido por Novak Djokovic. Afastado meio ano dos courts, devido a uma lesão no cotovelo que o levou até sala de operações, mas o sérvio de 31 anos mostrou de que raça é feito, ultrapassado a falta de confiança que o fez afastar-se dos triunfos e abandonar o top 20.

E se durante esta sua fase negra houve quem não acreditasse que a boa-velha versão de Djokovic voltaria a ser avistada, os seus principais rivais acreditavam, por outro lado, que seria uma questão de tempo até o que jogador dos Balcãs voltasse ao seu melhor.

“Via-se que tinha falta de ritmo, mas o seu talento estava lá”, disse John Isner à Tennis TV. “Mesmo sem jogar o seu melhor ténis, vimo-lo ganhar encontros, mas vê-la na posição 17 e 18 do mundo foi muito estranho. Acho que o melhor ténis do Djokovic regressou, e veio para ficar”, concluiu.

Rafael Nadal foi dos jogadores que mais alertou para a raça de campeão do seu rival de sempre quando este perdia nas rondas inaugurais. O tempo veio dar-lhe razão. “Não há dúvidas. O Djokovic é um dos melhores jogadores da história do desporto. Ele conseguiu ganhar-me em Wimbledon e, claro, vai lutar pelos títulos mais importantes até ao final do ano. A melhor versão do Nole está de volta”.

Pouco surpreendido com o triunfo de Djokovic em Wimbledon, depois de uma queda abrupta em Roland Garros, ficou também Marin Cilic. “Não fiquei nada surpreendido com o triunfo em Wimbledon. Duas semanas antes, jogou a um grande nível em Queens. Apesar de não conseguir ganhar o torneio, percebeu-se que estava a fazer as coisas bem, e com trabalho o sucesso chegaria. É entusiasmante vê-lo conquistar grandes títulos”.