Coric: «Sabia que tinha de trabalhar o triplo para voltar aqui»

Por José Morgado - Agosto 21, 2022
coric-cincinnati

Borna Coric, de 25 anos, vai discutir este domingo a sua segunda final ATP Masters 1000 da carreira, primeira desde outubro de 2018 e depois de ter recuperado de uma grave lesão no ombro direito que o afastou do ténis por mais do que um ano e o atirou para fora do top 250. O croata assume que sempre soube desde início que seria muito difícil voltar ao seu melhor.

“Sempre que trabalho bem, encontro o meu nível. Foi assim durante toda a minha carreira. Mas desta feita sabia que tinha de trabalhar o triplo se quisesse voltar aqui, aos grandes palcos e títulos. Trabalhei muito duro nos últimos seis meses e mantive-me focado mesmo quando as coisas não me estavam a correr tão bem. Estou muito feliz”, admitiu em conferência de imprensa.

Coric é o finalista Masters 1000 com segundo pior ranking de sempre e pode fazer história

Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 13 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: josemorgado@bolamarela.pt