Cidade sede do Australian Open está em estado de ‘desastre’ e quarentena

Por José Morgado - Agosto 3, 2020
aus open
Foto: Australian Open

Numa altura em que a temporada de ténis tenta ainda salvar os dois torneios de Grand Slam que sobram em 2020 (Wimbledon foi cancelado), as dúvidas em relação à viabilidade do Australian Open são já nesta altura mais do que muitas. A cinco meses da data prevista para a prova acontecer e numa altura em que se mantêm enormes restrições às viagens para os cidadãos que pretendam ir até à Austrália, o número de casos em Melbourne, cidade sede do Australian Open, continua a crescer. Este domingo foram 671 casos — um novo recorde.

O Governo de Victoria, estado em que está inserida a cidade de Melbourne, declarou ontem o ‘Estado de Desastre’, ordenando a quarentena obrigatória, com raras exceções para quem tenha de fazer compras de bens essenciais. Se o Australian Open fosse agora… não aconteceria.

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Recorde-se que estamos em pleno inverno na Austrália com temperaturas muito baixas. Em janeiro, quando a época de ténis rumar aos antípodas, estaremos no pico do verão.

Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 13 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: josemorgado@bolamarela.pt