Becker: «O US Open é muito importante, os tenistas precisam do dinheiro»

Por José Morgado - Junho 20, 2020
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Boris Becker, antigo número um mundial e atualmente na função de diretor técnico do ténis masculino alemão, mostrou-se muito contente pelo facto de o US Open avançar, mesmo que sem público, sem qualifying e com uma série de restrições que vão fazer com que esta edição seja absolutamente diferente das demais.

“É genial que se avance com o torneio. Para mim, é como um pequeno milagre depois de tudo aquilo que passámos com a pandemia. É muito importante que o US Open se realize. Os tenistas precisam de dinheiro e 99 por cento do circuito depende de prize-money. Muitos terão ponderado em procurar outros empregos durante este período. Os Grand Slams são fundamentais para o ténis e para a sobrevivência da modalidade e eu tenho inclusive esperanças de que Roland Garros se jogue com espectadores nas bancadas”, confessou o germânico.

Recorde-se que o US Open anunciou que o torneio de singulares e o de pares masculinos vai distribuir 95 por cento do prize-money inicialmente previsto.

Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 13 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: josemorgado@bolamarela.pt