Badosa: «Até ao dia em que me retirar sonho vencer um Grand Slam»

Por Pedro Gonçalo Pinto - Abril 27, 2023
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Paula Badosa foi número dois do ranking WTA recentemente, mas agora encontra-se fora do top 40. No entanto, a espanhola sente que, aos poucos, está a voltar ao seu melhor e garante que os sonhos continuam a ser muito ambiciosos. Agora, está na terceira ronda de Madrid, depois de ter resistido a Elisabetta Cocciaretto, seguindo-se a norte-americana Coco Gauff.

A SUBIR DE FORMA

Venho de fazer semanas boas, a jogar melhor. Com as melhores do Mundo estive muito perto e acho que o nível está lá. Venho de condições totalmente diferentes e senti isso, além dos nervos. Espero que me vá sentindo melhor.

O SEU TÉNIS JÁ ESTÁ LÁ?

O ténis não é fácil, seja feminino ou masculino. O meu nível está cá. No fim são pequenos detalhes, às vezes não é fácil fechar o encontro com as melhores do Mundo. Sinto-me bem. Sinto, tem sido difícil fechar os encontros, mas espero fechar um desses contra as melhores. Que a Paula que quero que apareça se possa ver.

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SONHO DE VENCER UM GRAND SLAM

Até ao dia em que me retirar sonho vencer um Grand Slam, seja a número dois do Mundo ou a número mil. Em todos os Grand Slams há surpresas, com cabeças-de-série eliminados na primeira ronda. No ténis feminino é um pouco indiferente. Não sei se vou cumprir esse sonho, mas vou acordar todos as manhãs até me retirar com esse sonho.

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O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt