Koehler mais perto do quadro principal no Porto Open

Por José Morgado - Julho 22, 2018
A jogar em casa, no clube onde bateu as primeiras bolas e aprendeu a jogar a modalidade que escolheu como destino de vida, a portuense Maria João Koehler iniciou da melhor maneira a sua participação no Porto Open, ao defrontar e vencer a japonesa Natsuho Arakawa, em apenas dois sets, pelos parciais de 6-4 e 6-0. Amanhã, pelas 11 horas, Koehler terá que ultrapassar a italiana Verena Meliss que derrotou a suíça Annabel Schoen, por 6-1 e 6-3.
A também portuguesa Sara Lança não conseguiu encontrar argumentos para superar a japonesa Ramu Ueda,
despedindo-se precocemente da cidade invicta. Ueda venceu por esclarecedores 6-0 e 6-2. Aliás, será apenas Mary Jo a tentar entrar no quadro. Cláudia Gaspar, Daniella Silva, Joana Baptista, Sara Neto, Rita Pedroso e Barbara Balancho, ficaram todas pelo caminho.
Na prova masculina, o brasileiro Eduardo Ribeiro voltou a destacar-se pela positiva. Depois de ter eliminado o primeiro favorito do qualifying, o espanhol Rafael Mazon-Hernandez, este domingo voltou a deixar pelo caminho outro tenista do país vizinho, Bruno Pujol Navarro, por 3-6, 6-0 e 6-2. Amanhã decide com o portuense Manuel Gonçalves o acesso ao quadro principal.
Relativamente ao contingente português, Afonso Portugal derrotou Bernardo Teixeira (6-3 e 6-2) e disputa com o
britânico Dan Dowson, segundo cabeça-de-série do “qualy”, a entrada no lote dos melhores, o mesmo acontecendo com Pedro Vide, que ultrapassou o australiano Marko Jovanovic, batendo por 6-4, 2-6 e 7-5, mas, certa é a qualificação de um tenista português: Fábio Coelho ou Henrique Petiz. O primeiro esteve muito bem ao
eliminar o belga Victor Poncelet, sexto favorito, por 3-6, 6-0 e 6-2. Petiz, defrontou e bateu o brasileiro Vinucius Saleme, por 6-1 e 6-0.
Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 13 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: josemorgado@bolamarela.pt