Os números por detrás do mais prestigiado dos Grand Slams

Por admin - Junho 28, 2015
AELTC/Jon Buckle . 27 June 2015

É mais ou menos consensual que uma imagem pode valer mais do que centenas de palavras juntas e que as palavras se tornam, por vezes, mais poderosas do que armas afiadas, mas, convenhamos, não há nada mais concreto e revelador do que os números. Eles são diretos, eles são desinibidos, eles são (in)convenientes.

Ora, e é precisamente deles que nos servimos para entrar no mais exclusivo, conservador e tradicional dos Grand Slams. Sendo o mais cobiçado dos torneios pela grande maioria dos jogadores do circuito, Wimbledon torna-se como que objeto de veneração não só por muitos dos que se dão ao luxo de pisar a imaculada relva do All England Club ano após ano como por grande parte dos que assistem ao desenrolar do torneio ao longe.

Mas o que tem de tão especial o evento inglês, que leva Roger Federer a elegê-lo como o Major que gostaria de voltar a vencer? Ou Lleyton Hewitt a dizer que não se importaria se não vencesse mais nenhum título, quando em 2002 colocou a mãos no troféu do All England Club? Ou até Eugénie Bouchard a dizer que o seu principal objetivo é vencer um Grand Slam – Wimbledon, de preferência?

Não há uma resposta apenas. Não há respostas certas. Há, sim, um conjunto de particularidades que fazem de Wimbledon o torneio mais majestoso do circuito. Estas são algumas delas:


1877 – Primeiro ano em que o torneio se realizou no All England Lawn Tennis & Croquet Club.


article-0-1AA7B980000005DC-828_964x6348 – Altura em milímetros da imaculada relva dos courts do complexo.


15.000 – Lugares do court Central.


28.000 – Os quilos que de morangos vendidos todos os anos durante os quinze dias de torneio.


7.000 – Litros de natas servidos com os morangos.


54.250 – Bolas usadas desde o primeiro ao último encontro. ballkids


11h05 – Tempo que durou o mais longo encontro da história do torneio (e da modalidade). John Isner e Nicolas Mahut, em 2010, prolongaram o embate durante três dias.


150 – Pounds que os apanha-bolas ganham por duas semanas de trabalho. Cerca de 213 euros.


2000 – Raquetes encordoadas durante toda a prova.


64.373 – Metros de corda usada na encordoamento.


maxresdefault250 – Apanha-bolas contratados para servir os encontros.


200.000 – Copos de Pimm’s – licor de frutas – bebido durante o torneio.


238km/h – Velocidade do serviço mais potente a embater na relva do All England Club. O autor foi o norte-americano Taylor Dent e aconteceu em 2010.


17 – Idade de Boris Becker quando se tornou no mais jovem campeão de Wimbledon de sempre. Foi em 1985.


7 – Número de finais perdidas por Chris Evert, 6 delas para Martina Navratilova. Ninguém perdeu mais do que ela.


0 – Placards publicitários presentes nos courts.150522154117-wimbledon-day-one-crowds-tennis-2014-exlarge-169


40.000 – Pessoas esperadas diariamente durante as próximas duas semanas.


212 – Recorde de ases disparados numa única edição do torneio. Saíram da raquete de Goran Ivanisevic, em 2001.