Novak Djokovic, o novo ‘Grand’ campeão de dois dígitos

Open da Austrália, Wimbledon e Open dos Estados Unidos. Novak Djokovic não fugiu uma vez mais à sua responsabilidade de número um mundial e sagrou-se esta madrugada campeão da 135.ª edição do US Open, conquistando o seu terceiro Major de 2015 e décimo da carreira.

Naquela que era a final mais aguardada de todas, o sérvio de 28 anos colocou toda a sua solidez, atleticismo e audácia em court para derrotar Roger Federer pelos parciais de 6-4, 5-7, 6-4 e 6-4, igualando o confronto direto com o suíço de 34 anos (21-21) e tornando-se apenas no sétimo jogador com dez ou mais títulos do Grand Slam conquistados.

Com este triunfo, consumado após três horas e 20 minutos de jogo, Djokovic volta a singrar em Nova Iorque, depois de o ter conseguido em 2011 diante de Rafael Nadal. Este é também a terceira vitória consecutiva do melhor jogador da atualidade sobre o número dois mundial em finais do Gand Slam (Wimbledon 2014 e 2015).

O encontro

Depois de uma primeira partida dominada pelo jogador dos Balcãs, que impôs o ritmo do fundo do court mesmo depois de uma aparatosa queda, o suíço de 34 anos subiu o nível, cortando nos erros direitos e aumentando os níveis de agressividade, para conquistar o segundo parcial, ao quarto set point, com uma esquerda cruzada fulminante.

No terceiro, Djokovic quebrou primeiro, logo no terceiro jogo, mas o helvético igualou o marcador de imediato, obrigando o sérvio a suar muito até alcançar o break novamente, no nono jogo. Com o serviço do seu lado para selar o terceiro set, o número um mundial não desperdiçou a oportunidade mas precisou, antes disso, de salvar dois pontos de break.

Mais solto e com os níveis de disponibilidade física no auge, Djokovic colocou-se de imediato em vantagem no início do quarto set e chegou mesmo a conseguir o duplo break, adiantando-se para 5-2. Na hora de servir, o sérvio sentiu a pressão e viu o helvético reduzir para 3-5 mas não desperdiçou a oportunidade de reclamar para si a vitória quando voltou a ter o serviço do seu lado.

Já com o troféu na mão, Djokovic confessou em pleno Arthur Ashe Stadium que o ano de 2015 está ser particularmente especial: “estou a aproveitar mais este ano do que os anteriores porque sou marido e pai, o que torna tudo isto mais agradável”.