As 5 maiores birras de sempre em Wimbledon

Por admin - Julho 5, 2016
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Esta edição do torneio de Wimbledon está a ser particularmente rica em ocorrências birrentas, chamemos-lhe assim, mas desengane-se quem considera que o episódio da urina (sim, leu bem) de Cuevas, da tórrida discussão de Viktor Troicki com o árbitro, da troca de galhardetes entre Nick Kyrgios e o jornalista e até do arrufo entre Feliciano López e o treinador de Fabio Fognini representam qualquer tipo de novidade para o All England Club.

Longe disso. O mais pomposo e distinto torneio do calendário está tão familiarizado com os momentos gloriosos dos maiores nomes da modalidade como com as suas birras e cenas que fizeram ir o público dos fortes apupos às sonoras gargalhada.

Eis o top-5 das mais épicas birras de sempre testemunhadas pelo All England Club:

5. A desqualificação de Tim Henman

https:\/\/bolamarela.pt//bolamarela.pt//www.youtube.com/watch?v=qaU36uLT_jE

Quem diria que um dos meninos bonitos da casa fosse o primeiro jogador a ser desqualificado do Grand Slam inglês na era Open? Ninguém, possivelmente, mas foi precisamente isso que aconteceu. Durante um encontro de pares, em 1995, Tim Henman descarregou a sua frustração numa bola que teve como destino a orelha de uma apanha-bolas. A pouca distância do jogador britânico, a rapariga caiu logo que foi atingida pela bola, mas depressa se levantou para, em lágrimas, ocupar a sua posição antes de ser assistida por um médico. Henman e o seu parceiro de pares Jeremy Bates foram convidados a abandonaram a prova. Mais tarde, o antigo número um britânico pediu desculpas a Caroline Thomas, assim se chamava, e presenteou-a com flores.


 

4. A raiva de Greg Rusedski, 2003

https:\/\/bolamarela.pt//bolamarela.pt//www.youtube.com/watch?v=0uMu04tmuLw

Mais um jogador britânico, mais uma embirração. Greg Rusedski defrontava tranquilamente Andy Roddick no Centre Court, em 2003, quando um “out” lhe chegou aos ouvidos e o levou a interromper a jogada. Ao perceber que não tinha sido uma chamada do árbitro, e depois de perder o seu jogo de serviço, Rusedski não fez menos do que perder as estribeiras. “Eu não posso fazer nada se a *** do público chama a bola fora. Alguém no público mudou o encontro por completo e permitiste que isso acontecesse. Muito bem. É absolutamente ridículo”. É mais ou menos isto:

 


3. Ilie Nastase, Mister Ilie Nastase

https:\/\/bolamarela.pt//bolamarela.pt//www.youtube.com/watch?v=VQSWZdzUBDU

Menos dramático e bem mais humorístico é o episódio que se segue. Na longínqua edição de 1977, Ilie Nastase decidiu colocar-se muito à frente do seu tempo e exigir que o árbitro o tratasse com a pompa e circunstância a que os jogadores têm direito por terras de sua Majestade atualmente. De dedo no ar e a dirigir-se ao juiz de cadeira, o jogador romeno ordenou: “pára, não me chames Nastase, chama-me Mister Nastase!” É mais um episódio simplesmente imperdível.

 


2. O “shut up” de Jeff Tarango, 1995

https:\/\/bolamarela.pt//bolamarela.pt//www.youtube.com/watch?v=qmwQTydi-eQ

Mais conhecido pelos desacatos dentro do court do que pelos troféus que conquistou, Jeff Tarango protagonizou um momento inesquecível em 1995 e que acabou com o norte-americano a abandonar o court, recusando-se a prosseguir com o encontro. Pelo meio, Tarango acusou Bruno Rebeuh de ser “o árbitro mais corrupto no ténis” e atirou um “calem-se!” para o público, que sem reservas manifestava o seu descontentamento. Um episódio digno de filme que termina de forma apoteótica, diz-se, com a esposa do “desmiolado”, como Andre Agassi o apelida na sua autobiografia, a dar duas bofetadas a Rebeuh quando este regressou à sala dos árbitros.


 1. You can not be serious – John McEnroe, 1981

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É uma das frases mais famosas do mundo do ténis e faz parte daquele que já foi considerado o momento mais memorável de sempre do Grand Slam inglês. John McEnroe viu o seu serviço bater na linha, o árbitro viu a mesma bola bater do lado de fora da linha. Ora, o que se seguiu depois disso foi uma ateada discussão entre o bad boy norte-americano e o juiz de cadeira. “Não podes estar a falar a sério! Não podes estar a falar a sério! A bola bateu na linha e levantou pó. É claramente dentro. Todo o estádio viu isso. Vocês são o que de pior há no mundo”. Absolutamente épico.