Gaudio: «Marcelo Ríos é diferente de todas as pessoas que já convivi. Ele não tem limites»

Por admin - Fevereiro 6, 2018
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Marcelo Ríos é um dos homens do momento… e pelos piores motivos. O antigo número 1 mundial foi multado pelo ITF devido a linguagem imprópria perante um grupo de jornalistas. Gastón Gaudio, ex número 5 mundial, contou alguns episódios que passou com Ríos e que vêm comprovar a sua personalidade “especial”.

Numa entrevista no programa argentino “A mão de Deus”, Gaudio deu exemplos. “Todas as vezes que sais à noite com o Ríos passas mal. Ele não tem limites. É como uma montanha russa. Uma vez, tínhamos acabado de treinar à noite na Austrália. Regressamos para o hotel, vamos para o elevador e íamos sair no 38º andar. O elevador parou num andar e entrou uma senhora numa cadeira de rodas com o seu neto, começou por contar.

Na altura o Marcelo era número 1 do mundo. A senhora começa a chamá-lo e ele não diz nada. Então ela pergunta-me se era mesmo ele e eu disse ao Ríos para falar à senhora. Ele nada fez. A senhora pediu-lhe um autógrafo e ele recusou, dizendo: ‘não assino porque depois vão vender o autógrafo”, contou o antigo jogador de 39 anos.

O segundo episódio ocorreu na Suíça, durante o ATP de Basileia e Gaston voltou a reforçar o feitio diferente do chileno. “O Marcelo Ríos é completamente diferente de tudo o que vivi e de tudo o que convivi. Era o penúltimo torneio e já estás com a cabeça cansada. Tinha perdido o meu jogo e só queria ir para casa, até que vejo o Ríos no bar do hotel, todo equipado. Eram 22h e ele, já com 17 cervejas na mesa diz-me: ‘Hoje vamos sair’. Eu aceitei. Fomos a um bar e ficámos por lá um bocado. Eram 3 da manhã e disse-lhe que queria ir embora”, retratou, revelando de seguida o insólito.

“Ele disse-me para esperar e foi para a casa de banho das senhoras. 5 minutos depois, um segurança tira-o de lá a agarrar pela cabeça. Quando já está lá fora, antes de irmos, bate a porta com muita força e rebenta-a. Quando chegámos ao hotel, a polícia já vinha a caminho”, concluiu o vencedor de Roland Garros em 2004.