Estas são as 8 maiores polémicas de 2015

Por admin - Dezembro 9, 2015

Colocamos as palavras “polémica” e “dois-mil-e-quinze” na mesma frase e somos instantânea e inevitavelmente transportados para o court central do torneio de Montreal, Canadá, naquele intenso 13 de agosto, dia em que Nick Kyrgios decidiu chamar Thanasis Kokkinakis e Donna Vekic para o encontro que discutia com Stanislas Wawrinka.

O pandemónio instalou-se de imediato na Rogers Cup e depressa correu mundo, mas o que é facto é que não foi, de todo, caso único em 2015. Ora atente:

8. “Isto vai passar na televisão”

Foram estas as palavras que Francisca Schiavone dirigiu a Lin Zhu, ao ver a chinesa negar-lhe um ponto que era descaradamente seu. Num set point, imagine-se. O incidente passou-se mesmo debaixo do nariz do árbitro e teve como origem a raquete de Zhu, mas, se o primeiro não viu, o segundo não quis admitir que a bola bateu no court antes de passar a rede… Resultado: a italiana perdeu o ponto, perdeu o set e perdeu o encontro. Só visto:

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7. Amigas, amigas, encontros à parte

Doha. O segundo serviço de Caroline Wozniacki bate na rede, desliza pela tela e cai no retângulo de serviço contrário, mas o juiz de linha falha a chamada e o árbitro de cadeira nada faz. Portanto, aquilo que tinha tudo para ser uma dupla-falta – que daria set point a Victoria Azarenka – acaba por ser let. Pouco satisfeita com a situação, a bielorrussa questiona continuamente o árbitro de cadeira e ao juiz de linha: “não viram?”. Quando chegou a vez de perguntar à sua adversária se viu a bola fora… a resposta não apareceu.

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6. “Todos te odeiam”

Começou com um roçar de ombros pouco amistoso na troca de lado, depois de Lukas Rosol vencer o primeiro set, e acabou numa declaração para lá de amarga de Andy Murray: “Ninguém no circuito gosta de ti, todos te odeiam”.

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5. Cumprimentos dão azar

É pelo menos essa a convicção de Eugenie Bouchard, que, no confronto da Fed Cup com a Roménia, se recusou a dar o aperto de mão da praxe a Alexandra Dulgheru durante a apresentação das equipas.

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Pois bem, a romena não se esqueceu disso quando venceu a canadiana em sets diretos:

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4. O paciente vs. o impaciente

A história dos dois teve vários capítulos durante o ano, com Toni Nadal a não querer ficar de fora do enredo, mas foi em Hamburgo que tudo começou. Sem primar pela tolerância, Fabio Fognini perdeu a paciência com a excessiva paciência demonstrada por Rafael Nadal durante o embate entre ambos na final da prova alemã, bem como com as supostas indicações de tio Toni. O maiorquino entrou na troca de argumentos, mas depressa esticou o indicador, mandando sentar o italiano no seu lugar para, de seguida, lhe impor a derrota. Fognini viria a “vingar-se” de Nadal no US Open, recuperando de dois sets de desvantagem.

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3. Por trás de um grande desbocado há sempre…

Com Daniel Vallverdu a passar de melhor amigo e braço direito de Andy Murray a treinador principal de Tomas Berdych, os ânimos entre o escocês e o checo aqueceram durante a meia-final do Open da Austrália, mas, curiosamente, foi da bancada que se soltaram as achas mais acesas. Kim Sears, mulher de Murray (noiva, na altura) foi apanhada pelas câmaras a proferir qualquer coisa como: “Vai-te f***, checo de m***”.

https:\/\/bolamarela.pt//bolamarela.pt//www.youtube.com/watch?v=qivF3oIZJUo

Alguns dos melhores especialistas na leitura de lábios foram chamados a intervir, tornando Sears no assunto do momento (ao invés da vitória do seu noivo), e a britânica de braços cruzados é que não ficou. Na final, exibiu uma t-shirt com a mensagem “aviso aos pais: conteúdo explícito”.

sem nome


2. Quem escorrega também cai

Resta saber de quem é a culpa, porque, na verdade, o resto já todo o mundo sabe. A queda de Eugenie Bouchard nos balneários femininos do US Open foi um dos assuntos fortes da fase final da temporada de 2015 e vai sê-lo, certamente, em 2016, já que o desfecho da ação judicial imposta pela canadiana à USTA (Associação de Ténis dos Estados Unidos) continua por anunciar. Para já, sabe-se que Bouchard culpa a USTA e que a USTA culpa Bouchard. Aguardam-se novos desenvolvimentos.


1. Dois é bom, três é demais, quatro são uma multidão

Nick Kyrgios usou o monólogo como forma de desabafo, como tantas outras vezes o fizera, mas quis o destino (ou a realização televisiva) que os microfones estivessem ligados e que o comentário que tinha a intenção de atingir Stanislas Wawrinka, apenas e só, corresse mundo antes mesmo de ter chegado aos ouvidos do suíço. Com a frase “o Kokkinakis c*meu a tua namorada”, o irreverente australiano chamava para o court o seu amigo e compatriota Thanasis Kokkinakis e a croata Donna Vekic, ao mesmo tempo que atraia para si todas e quaisquer atenções. Caso tenha acabado de chegar de outro planeta, pode saber tudo aqui, aqui, aqui e aqui.

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