Djokovic: «A rivalidade Federer-Nadal é a maior da história»

Por admin - Abril 5, 2017

Novak Djokovic está de regresso à sua cidade-natal para ajudar o seu país a seguir para as meias-finais da Taça Davis 2017 e, de caminho, ganhar o ânimo que parece ter-lhe faltado neste esmorecido início de temporada. Em conversa com os jornalistas presentes em Belgrado, o sérvio de 29 anos abordou não só o embate que se avizinha com a Espanha, como o confronto que tem reclamado para si as atenções desde que a temporada começou.

“A rivalidade Federer-Nadal é a maior da história”, disse o número dois do ranking mundial, que até defrontou qualquer um dos dois mais do que 37 vezes, número onde se encontra a rivalidade Fedal. “O Roger teve altos e baixos nos últimos 3, 4 anos, mas deu a volta e regressou revigorado depois de seis meses de paragem na temporada passada. O que ele conquistou neste início de época prova que todos podem jogar a um grande nível mesmo com esta idade [35 anos]. Parabéns também ao Nadal, é bom vê-lo jogar a este nível”, acrescentou.

Sobre a eliminatória dos quartos-de-final da Taça Davis, este fim-de-semana, diante da Espanha, Djokovic admite que esta “não é a preparação ideal para a temporada de terra batida”, por se tratar de um evento de curta duração, mas enfatiza as vantagens de poder receber o apoio do seu público durante os três dias de eliminatória. “Depois de um começo de ano irregular, preciso de jogar o máximo de encontro para voltar a ganhar ritmo, independentemente da superfície”.

“Levo sempre muita energia positiva dos confrontos da taça Davis, traz sempre o melhor de mim. Saltei Miami e não fiz muito em Indian Wells, por isso o início de temporada não foi o ideal. Tive a sorte de jogar durante seis anos a um nível excecionalmente alto e de ter resultados fantásticos. As coisas são um pouco diferentes agora. Mas não estou desiludido, porque passei algum tempo de qualidade com a minha família e isso deixa-me muito feliz”.

A ação recomeça esta sexta-feira para o jogador dos Balcãs, depois de praticamente um mês parado, por culpa de uma lesão no ombro, diante de uma desfalcada mas insubestimável Espanha. “A Espanha é uma das nações mais bem-sucedidas na Taça Davis. Os seus melhores jogadores não estão cá, mas não podemos subestimá-la. A ausência de Nadal é compreensível, não há muito espaço no calendário para a taça Davis ao longo do ano”, finalizou o melhor tenista sérvio se sempre.